Nas festas do Minho, não pode faltar a sua música tradicional, de séculos, tocada com concertina, acordeão, viola e violão, cavaquinho, por vezes o violino e, claro que, não é dispensado o bombo e os ferrinhos a marcarem o compasso dos viras, do malhão, das chulas, das modas de ocasião.
Os tocadores actuam em grupos e, ou, individualmente, fazendo-o sempre com o sangue à flor da pele, conforme naquelas festas - Feiras Novas - de Ponte de Lima, conforme se encontra narrado mais para diante. Nestas, existe mesmo uma noite, - qual noite de são João do Porto ou de Braga - na qual todos os tocadores de concertina, acordeão ou harmónica de boca, se concentram, às centenas, ou milhares, pelas ruas da Vila e que aí ficam, até altas horas da madrugada, sempre a tocar.
Nestas festas, está sempre por perto, o rio Minho, o rio Lima, ou seus afluentes, que, em certos momentos dos seus percursos, têm trechos simplesmente maravilhosos.
Nas suas margens, para montante, são inúmeros os moinhos de água e as casas de moleiro, hoje desactivadas, mas, algumas delas, em perfeito estado de conservação.
Nas suas margens, para montante, são inúmeros os moinhos de água e as casas de moleiro, hoje desactivadas, mas, algumas delas, em perfeito estado de conservação.
Claro que, as flores, são, conforme já narrei anteriormente, a maior beleza daquela Província, - o Minho - a comprovar pelas fotos que também já se encontram na galeria.
1 comentário:
SONETO – SÃO FLORES
Fui do Porto a Melgaço,
Para apanhar um regaço,
De flores para oferecer,
A quem o bem merecer.
São flores, senhora,
Flores,
Que vos trago aqui
E as ofereço a si.
São lindas flores do Minho,
Que beijei pelo caminho
E carreguei com carinho.
Deixo-as em seu cantinho,
Com amor e simpatia,
Recordar-se-á dia-após-dia.
João da mestra, 16 de Maio de 2013
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