domingo, 14 de fevereiro de 2010

IGREJA DE NOSSA SENHORA DA LAPA - PORTO - CORAÇÃO DE D. PEDRO I DO BRASIL E IV DE PORTUGAL - ÓRGÃO DE TUBOS DA IGREJA DA LAPA





































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No segundo sábado - dia 13 do mês de Fevereiro de 2010 - fui a convite a visita á Igreja de Nossa Senhora da Lapa, situada no Largo da Lapa, ali nas traseiras do Quartel General, na freguesia de Cedofeita na cidade do Porto.
Nesta Igreja está guardado o coração de D. Pedro I Imperador do Brasil e IV de Portugal, que o doou ao povo portuense como prova de carinho e reconhecimento e á sua Mui Nobre, Heróica, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto.
Na foto que fiz ao túmulo que o guarda podem ver-se a bandeira do Brasil do lado esquerdo e a bandeira de Portugal do lado direito, assim como na parte superior as Armas do Duque de Bragança. Também a inscrição em latim na porta metálica do Monumento.
As medidas deste são 7.5 metros de altura e 4.5 de largura.
Aqui depositado no dia 7 de Fevereiro de 1835 perante as autoridades da Câmara Municipal do Porto e da Igreja - Mesa da Real Irmandade de Nª Sª da Lapa - o Régio Coração encontra-se introduzido e fechado no Escrínio - vaso de prata - inserido em líquido que é substituído de quatro em quatro anos.

Nesta Igreja encontra-se também aquele que é o segundo maior órgão da Península Ibérica - de fabrico Alemão - e que ali foi montado em 1995 no coro alto, depois de este sofrer ampliação à sua profundidade.
Assisti a um belíssimo concerto de Órgão assim como a distintas explicações das suas características e do seu funcionamento dadas pelo Exmº Professor, - exímio executante - Mestre Capela da Igreja da Lapa e organista principal deste Grande Órgão de Tubos Georg Jann, - Filipe Veríssimo, que, foi também o orador:
O órgão possui 4.307 tubos e carrilhão com 42 sinos e pesa 34 toneladas.
Foram meus acompanhantes a minha mulher e o meu neto, que, ficaram extasiados, assim como eu, pelo maravilhoso concerto de órgão daquele que é um dos melhores se não o melhor organista do País, da Península Ibérica e da Europa.
Admiradíssimos ficamos todos, atónito fiquei eu e espantado ficou o neto, com aqueles sons extraordinariamente - Fortes, Baixos, Finos Altos, Pianos, elevados, Pianíssimos, elevadíssimos, estridentes, serenos, rápidos, que, todos aqueles inúmeros registos comandados por mais de uma centena de alavancas e pedais produzem a um simples toque de Mestre que Mestre Capela Filipe Veríssimo tem o dão de o ser.
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majosilveiro

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HOMENAGEM PÓSTOMA
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Inês Mariete ficará sempre na minha memória, além de como a prima e amiga devotada, também, de uma irmã, que, de sangue o é igual por parte de pai; Primos são igualmente irmãos, porque pais são irmãos também. E porque fomos irmãos no sangue, (embora primos) na convivência, nas brincadeiras de criança, nas confidências de adultos, no companheirismo ao longo de quase sessenta anos, o amor era recíproco e, a Inês Mariete sabia amar todo o seu semelhante.
Neste dia da visita, a Inês Mariete lembrou-se de me entregar os convites e mandar-me a mim a esta magnífica visitação. Acompanharam-me mulher e neto.
Fica assim a Homenagem, porque, jamais ficará dissociada desta Igreja.
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HOMENAGEM
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Deveras, sempre muito te estimei,
Mas, nunca te prestei vassalagem,
Hoje te presto Homenagem,
Pois, sempre muito te prezei.
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Sempre foste de coração meigo,
Forte, corajosa e bondosa,
Singela, simples, mas, Preciosa,
Sempre amiga do teu amigo.
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Terna, qual rosa sem espinhos,
Afectiva, aconselhavas os Caminhos,
Ao teu pior inimigo,
Para sempre estar em Paz consigo.
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De intensa beleza interior,
Sempre deste intenso amor,
A Deus, aos teus, e a fariseus,
Sem nunca te esqueceres dos meus.
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Hoje não me esqueço eu de tal,
Por ti, Rezo a Deus e a Jesus,
Também ao Senhor da Vera Cruz,
Estejas em Paz junto ao Padroeiro do Candal.
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Inês, Repousa em Paz,
Junto da minha Inês estás,
Com Deus Nosso Senhor por trás,
Nossa Senhora por companhia,
Todos os Santos por todo o Santo dia.
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Jamais serás esquecida,
Prima Inês Mariete,
Com Inês tua madrinha querida,
Repousa sempre no Céu,Eternamente.
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João da Mestra, 18 de Junho de 2010
7 de Janeiro de 2011 05:24

sábado, 13 de fevereiro de 2010

A ÁGUAS..., PARA AS TERMAS DO PESO DE MELGAÇO




OH, OH; A ÁGUAS PARA MELGAÇO !!!!!!
Mas que enorme distração a minha - Não que eu fosse a Alvarinho para Melgaço - mas porque troquei aqui as fotografias.
MELGAÇO é terra de águas, mas, também de bons vinhos, - verdes - e de maravilhosos comes e bebes.









A ÁGUAS PARA MELGAÇO

Quem não se lembra daquele Grande artista do teatro e do cinema português António Silva, que, naquele famoso e Grandioso filme - também Português - o Pátio das Cantigas, dos tempos áureos do nosso cinema, que, quando de malas e bagagens, à saída de casa, os vizinhos intrometidos, reunidos naquele pátio lhe dirigem a pergunta sacramental de curiosos indescritíveis:
- Vai de férias Evaristo ? Para onde Evaristo?



Ao que ele responde com voz firme, alto e em bom som - vou a águas para o Cartaxo - e, desanda sem mais querer esclarecer àqueles vizinhos que não lhe tinham grande simpatia e vice-versa.


Pois, vão já mais de trinta anos, que pela primeira vez fui eu também de malas e bagagens com mulher e filhos pequenos, mas, desta feita,
A ÁGUAS PARA MELGAÇO .

Outros anos se seguiram e, outros anos lá passei férias e fiz termas, - naquelas benditas águas, - na pura da verdade, - no PÊSO, - pertencente ao Concelho de Melgaço, que, isto de se sonegar o nome das pequenas terras e, dar-mos a conhecer somente as terras grandes - as vilas e cidades - em detrimento das mais pequenas - freguesias, lugares e aldeias - não é muito correcto.

As antiquíssimas Termas do Peso de Melgaço são aquelas termas, por excelência, as que eu mais vezes frequentei e aquelas que mais saudades agora conseguem em mim fazer recordar, bons e belos momentos.

De lá, partia diariamente á descoberta de todos os arredores - de outras aldeias - e de outros lugares, eles também aprazíveis e que mais para diante se encontram neste blogue descritos, pertencentes à província do Minho.

Passei por lá há uns meses, para recordar e para fotografar e, eis os resultados (refiro-me às termas e, claro, sobre todo o Minho, já descrito anteriormente, nas páginas mais antigas):























A ÁGUAS..., PARA MELGAÇO, não significa que o Alvarinho da região Monção/Melgaço não seja aquele excelente vinho verde que, branco ou tinho, é o acompanhamento indicado para as ocasiões da boa mesa minhota com os maravilhosos rojões à moda do minho, das papas de sarrabulho, do arroz de sarrabulho, do polvo grelhado, do bacalhau grelhado ou assado no forno com batata a murro, enfim, dos mil e um pratos regionais daquela província do minho que, sabe deveras cuidar das suas uvas por forma a dar ao visitante o melhor daquilo que é seu, da sua terra; o vinho Alvarinho.

majosilveiro

FESTA DO ALVARINHO E DO FUMEIRO
MELGAÇO