sábado, 28 de agosto de 2010

A IGREJA PAROQUIAL DA MEADELA - As Famílias respeitadas e de trabalho da Meadela - VIANA DO CASTELO

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A IGREJA PAROQUIAL DE MEADELA,
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as famílias respeitadas e de trabalho, do local,
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os hábitos de bem receber do Povo da Meadela e do Minho em geral
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A Igreja Paroquial de Meadela situa-se precisamente no centro daquela freguesia.
Num gaveto, à esquerda da estrada principal que nos traz de Viana do Castelo e nos leva para Santa Marta de Portuzelo e, daí até Ponte de Lima, está implantada a poucos metros.
Embora fique numa curva um pouco apertada para a direita, de quem segue o sentido descrito, está em primeiro plano a sua visibilidade porque se nos apresenta de frente, precisamente antes da mesma dita curva.
No sentido contrário, de Santa Marta para Viana, qualquer viajante se não aperceberá da passagem pela dita igreja; o incauto ou o mais precavido, devido a que se nos apresenta à direita da dita estrada principal, pelas costas, na curva à esquerda.
Nas suas traseiras fica situado o cemitério da Freguesia da Meadela.
A sua fachada principal é bastante bonita, de uma pedra bastante clara e muito trabalhada, conforme o visitante pode apreciar nestas fotos.
O seu interior é de uma funcionalidade e simplicidade Divinal; muito atractivo.
Ampliada há recentes anos pela necessidade de agasalhar um maior número de paroquianos, recebeu melhorias que a beneficiaram deveras, não lhe retirando o valor da traça, antes pelo contrário, dando-lhe maior espectacularidade.
O Adro da dita é de eminência; Frondosas árvores, enormes, bem tratadas, recheada de ramos e folhagem bem verde, que, dão ao lugar ambiente de frescura e beleza paisagística.
E, ali estão implantados bancos para quem se quiser sentar a uma fresca sombra.
Antigamente, eram a esperança única para os aldeões passarem os seus tempos de descanso ao Domingo de tarde; o único bocadinho que dava direito a virem ao centro da aldeia aqueles que labutavam nas terras, - na agricultura e na vinha - e àqueles que trabalhavam na pesca no rio e nos artifícios.
Agora, Meadela está integrada na cidade de Viana do Castelo. Existe pouca lavoura, quase nenhuma vinha, pesca quase nenhuma – só a dos pescadores à cana -, já não existem as famílias única e exclusivamente a viverem da vida que o rio tem.
Todas as pessoas dali, as mais antigas, são conhecidas pelos seus nomes, apelidos ou alcunhas e, são estimadas por qualquer viajante que, por sua vez, é muito bem acolhido, com simpatia e alegria; o sorriso, o riso e mesmo as risadas características das maravilhosas hospitaleiras pessoas do Norte está sempre presente.
Somente tenho agradecimentos a dar a diversas pessoas e famílias daquele lugar, que, sempre mantiveram comigo o saber de bem receber das pessoas do Minho; Famílias Matos, Carreço, Araújo e Pepe.
Deixo um, um cento, de abraços fraternos às famílias: Matos; Cunha Matos; Reguengo; Carreço; Araújo; Cunha Matos Mesquita; Mesquita; Pepe; famílias muito antigas da freguesia e, familiares que são, daquela que há mais de quarenta anos é a companheira inseparável do autor. Aos que da família já partiram, que o seu descanso seja Celestial.
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Estas Alminhas não estão no recinto da igreja, mas sim num dos caminhos que conduzem à igreja, a pouca distância desta, logo no cruzamento que lhe fica em frente, junto aos semáforos. Incluí aqui a sua foto por se tratar de um património deveras antigo e muito bonito, na minha óptica.






majosilveiro

sábado, 14 de agosto de 2010

Hábitos e costumes honrados, na Gafanha da Boa Hora – Vagueira, Labrego, Areão

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PEIXE ASSADO NÃO TEM DONO
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Em Vagueira, Labrego e Areão,
Na Gafanha da Boa Hora,
Peixe se comia a toda a hora,
Grelhado na berma com carvão.
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Não tinha dono o peixe assado,
Se junto à estrada era grelhado,
E passasse qualquer viajante,
Logo também comia, era acompanhante.
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Peixe assado não tinha dono,
Hábito na Vagueira usado,
Quando na berma era grelhado,
Todos comiam; Deus Seja Louvado.
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Peixe assado não tinha dono,
Na Gafanha, na Vagueira,
O comia qualquer patrono,
Mas, não podia levar a lancheira.
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Peixe assado não tem dono,
Costume usado nos anos quarenta,
São os hábitos de antanho,
Que os tempos modernos não frequenta.
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Antes de haver automóvel,
Todos poderiam assistir,
Às assadas nas estradas,
De peixe, que, não “peixeiradas”.
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Hoje não seria possível,
Seriam muitos os não convidados,
Viriam de longe, de automóvel,
Todos quereriam peixe assado.
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Seria mais que mil e um não convidado,
A trazer os dentes e a barriga,
Até o Papamóvel viria,
Houvesse peixe para… todo o santo dia.
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João da mestra





APOIO AO AUTOCARAVANISMO NA VAGUEIRA






















Algo mais sobre a Gafanha da Boa Hora; Vageira, praias do Labrego e Areão, - as rias e a agricultura

GAFANHA DA BOA HORA - RIAS DE AVEIRO - VAGOS - VAGUEIRA - LABREGO


O sítio onde pode ver mais informação sobre o local:

majosilveiro


sábado, 3 de julho de 2010

GAFANHA DA BOA HORA - RIAS DE AVEIRO - VAGOS - VAGUEIRA - LABREGO

AS RIAS



Enormes braços de mar,
Do nosso gigante Mar,
Qual polvo de fortes tentáculos(?)
Vencendo enormes obstáculos,
Penetram por estas terras adentro,
E vão mesmo até ao centro.

As Rias avançam até às entranhas,
Se enchem ou baixam conforme as marés,
Inundam as margens até aos sopés,
Dão vida à vida, com sua vida,
Deixam os lodos, na baixa-mar,
Esta é a terra das Gafanhas.


Joãodamestra








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Fui visitar as Gafanhas,
Distrito de Aveiro da nossa Nação,
Concelho de Vagos, a região,
Neste nosso litoral,
Deste Grandioso Portugal.


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Desde Mira à Barra de Aveiro,
Mar pela terra adentro, de entremeio,
Terra e mar entrelaçados, qual aranhas,
Predominam as Gafanhas.
Joãodamestra














AGRICULTURA

Desde Labrego até àquele pontão,
Da praia do Areão,
Sobressai à´gricultura.

De antanho, era a Chicória,
Que se guarda boa memória,
Nos campos do Labrego,
Onde com grande apego,
Seus descendentes agora estão,
Com enorme diversão.
Aqui, havia da Chicória torrefacção,
Agora, com afinco há diversão.
Joãodamestra















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No passeio pelo campo,
Encontro senhora Maria, em chão amplo,
A tratar das pencas, dos nabos, dos grelos.
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Para minha satisfação,
Uma gabelinha de Espinafres belos,
Logo, me oferece, com autorização,
Do seu bondoso patrão.
Muito obrigado, senhora Maria,
Pela sua consideração.
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Nota: Gabelinha, é o termo usado pelos agricultores e pelo povo,
na região, que define uma braçada, um feixe ou um molho, como quantidade.

João da Mestra



O sítio onde pode ver mais informação sobre o local:
majosilveiro

sexta-feira, 2 de julho de 2010

PRAIA DE LABREGO, VAGUEIRA - PARQUE AQUÁTICO VAGA SPLASH - VAGUEIRA - GAFANHA DA BOA HORA






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Uma formidável praia e um fantástico parque de diversões entre as dunas da praia de Labrego, a sul da Praia da Vagueira e a norte da praia do Areão.
A Sul de Aveiro e a norte da Figueira da Foz e de Mira como pontos mais estratégicos. Situado entre a Ria e o mar, numa nesga estreita de Terra, que, mais de areias, - é a Gafanha da Boa Hora - não é de largura mais do que aquela que é usada por este magnífico empreendimento.
Praia de prateadas e finas areias de uma extensão a perder de vista. Zona concessionada, vigiada por nadadores salvadores e com os apoios necessários. Água límpida de azul céu com zona de banhos. Nela funciona uma escola de Surf com professor permanente. Tem apoio de bar – foi antigamente o bar do Labrego, o mais concorrido e o mais famoso dos anos 70. É o bar do empreendimento, na praia, que, é dirigido pelo senhor Nelson e onde é barman o agradável Tiago e a simpática Kika.
É moderno, o magnífico parque de diversões, com piscina para crianças e adultos e com escorregas para crianças e adultos também. É o Vaga Splash, onde, as centenas de crianças e não só, se divertem nestes tempos quentes de verão e de férias das escolas e das famílias. É apoiado por todas as infra-estruturas que nos dias de hoje são indispensáveis e ou obrigatórias para os parques aquáticos. Tem vigilantes do ambiente em geral, nadadores salvadores em permanente exercício nas piscinas, enfermeiro permanente e demais pessoal atento e indispensável. Aqui, outro bar e restaurante, além de geladaria. No restaurante, serve tanto as refeições ligeiras como menus cozinhados do dia e, à lista.
Para ficar; para pernoitar ou para permanecer longos períodos, possui cerca de vinte Bungalows, para pequenas, médias ou grandes famílias.
Apoio ao auto–caravanismo é uma das ofertas muito procuradas hoje em dia por turistas estrangeiros e já também por nacionais. Aqui, pode abastecer de água potável, fazer as limpezas indispensáveis e necessárias nas caravanas e auto-caravanas, para prosseguir viagem de imediato ou, pretendendo, descansar uns dias e usufruir de todas as ofertas.
Fiquei impressionadíssimo, pela positiva, com a organização: as simpatias da administração e de todo o pessoal; colaboradores, contratados e ou empregados.
É a continuidade dos Labregos, que, agora como família Costa, estão na administração desta praia, destas terras e, na sociedade desta aldeia, a Vagueira.
Neste local, que, agora é um imenso empreendimento turístico, iniciou o saudoso ancião, Claudino, com uma quinta agrícola, logo que chegou do Brasil. Para além das culturas habituais da região, como a batata e o milho, foi sucesso a cultura da chicória, que, para ter seguimento o seu produto, dispôs também de uma torrefacção.
Foram radiantes os dias que aqui passei, numas pequenas, mas muito boas férias.
Boas férias para si, que, para cá vem.

majosilveiro

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Na praia de Labrego da Vagueira





Há! Que bem que eu estaria,
A minha vida, a vida inteira,
Nesta belíssima praia,
Logo ao lado da Vagueira.







No barzinho de praia do Senhor Nelson,
No alto das dunas do areal de Labrego,
É saboroso o cafezinho, ao luar,
Com aquela paisagem, a ver o mar.









Na praia de Labrego da Vagueira,
Ficaria minha vida inteira,
A ver o luar e a ver o mar,
E, sempre sempre a versejar.






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Na praia de Labrego da Vagueira

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Há! Que bem que eu estaria,
A minha vida, a vida inteira,
Nesta belíssima praia,
Logo ao lado da Vagueira.

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Como tanto gozaria,
Nesta praia de Labrego,
Que vida eu levaria,
Gostaria, não renego.

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Ao lado da praia do Areão,
Na Gafanha da Boa Hora,
Segue-se-lhe a Gafanha da Encarnação,
Concelho de Vagos, a toda a hora.

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Areão, Labrego, Vagueira,
Costa Nova e Barra, são as praias,
De Sul a Norte é o sentido,
Da Costa Verde; são as raias.
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No barzinho de praia do Senhor Nelson,
No alto das dunas do areal de Labrego,
É saboroso o cafezinho, ao luar,
Com aquela paisagem, a ver o mar.

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Na praia de Labrego da Vagueira,
Ficaria minha vida inteira,
A ver o luar e a ver o mar,
E, sempre sempre a versejar.
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João da Mestra










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SURFAR É SALUTAR

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Que salutar que é surfar,
Na crista da onda, no mar,
Bem tocado pelo vento,
Em equilíbrio, aguento.

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Com técnica, na perfeição,
E professor a dar a lição,
Às vezes, na prancha de pé, a equilibrar,
Outras, na prancha deitado, a nadar.

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Que maravilha de sensação,
É equilibrar na crista da onda,
Com aquela brava ondulação,
Velocidade, pareço furacão.

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Pela crista da onda, no mar,
Ali vou eu a navegar,
Sem remo e sem vela, em flat mar,
Dou voltas e rabioscas, regresso a nadar.

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Sinto-me jovem rejuvenescido,
Com sangue na guelra e a fervilhar,
Pratiquei surf no mar,
Nova adrenalina está comigo.

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Estou um jovem muit´a louco,
Agora posso amar mais um pouco,
Tenho adrenalina a renovar,
E o sangue na guelra a fervilhar.
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Joãodamestra


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O Parque de diversões Vaga Splash

da Praia de LABREGO



































NAS FANTÁSTICAS PISCINAS


Fui p´ra piscina nadar,
Longas braçadas, a bracejar,
Com grande descoordenação,
Como um prego…, a flutuar!

Veio a nadadora – salvadora,
Para me salvar daquela aflição,
Muito aflito estava na hora,
Tive que boca-a-boca, receber respiração.

Que anormal mistura fisiológica;
Cheiinho d´ adrenalina,
Mais o sangue na guelra, abundante,
Agora a receber respiração,
Deu-me enorme congestão,
Ai…que me vou num instante,
Saltou-me…, o coração.




























E NO PARQUE VAGA SPLASH


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Agora no escorregão,
Do parque aquático de diversão,
Desde escorregar no caracol,
Ou no enorme Kamikaze,
De intermédio apanhar um bom sol,
É melhor do que estar em casa.

Subir às alturas é o meu forte,
E descer em velocidade vertiginosa;
Escorregaria até à morte,
Por uma donzela jeitosa.
Mas, sempre caio em água da piscina,
Com super-visão da amada minha.



João da Mestra






majosilveiro