segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Fotografia digital ao Minho

Inverneira - Ribeiro de Cima
Castro Laboreiro - pastora
CAÍNHEIRAS
INVERNEIRA
Caminhos da água rio Laboreiro - Ribeiro de Baixo
Cão de Castro Laboreiro - pastor


Ainda sobre a fotografia digital e o sub-tema que escolhi para demonstrar as suas vantagens em superioridade ao analógico;
Além de tudo o que já escrevi, que, mais para diante o leitor encontrará, sobre esses dois sistemas de fotografar e, mais ao que agora desenvolvo sobe o mesmo tema focando a natureza, a floresta, os recursos naturais, a vida animal; a protecção do planeta em si, acrescento, a seguir, mais algumas linhas e, mais algumas fotos das cerca de onze mil que já disparei:
Haverá maior vantagem do que esta que é o preço quase nulo que é o fotografar em digital?
Que preço seria pago por onze mil fotos em analógico – papel?

Sobre a protecção da floresta, da protecção da vida animal, da protecção da natureza e da protecção do mundo;

Só com acções bem vincadas por parte de todos; dos governos e das instituições, poderemos combater a devastação dos pinheirais, das florestas de maior ou menor densidade, do meio ambiente naturais: mares e rios, lagos e lagoas, charcos e sapais, montes serras e montanhas, enfim, tudo o que nos rodeia e que teremos que proteger a bem do planeta e da Humanidade.
Ainda não chegamos ao Verão nem às temperaturas excessivas que queimam tudo mas, já houve grandes incêndios, ainda há dias, em florestas(último verão).
Quem percorrer as nossas estradas, de Norte a Sul, de Este a Oeste, surpreende-se, de certeza, pelas grandes extensões de terra queimada que vai encontrar, com varas ao alto, espetadas, sem vegetação e da cor do carvão; A floresta ali, morreu.
Mas, quem ainda poder ver viva, florestas luxuriantes e campos verdejantes, vai ter a oportunidade também de ver vida animal: No campo e no matagal, no pinhal e no choupal e na serra agreste.

Vá a Lamas de Mouro.

Eu, lá, vi e fotografei; a rã, a serpente, o falcão que está em vias de extinção, do pastor eu vi o cão, o cavalo e a égua livres que se criam na serra, a vaca e o touro da Peneda, a cabra de montanha. Aves que nunca tinha até ali visto.
E água. Água há ali com fartura. E pura. E límpida. E cristalina.
A água corre ali por todos os caminhos; Caminhos de água.
Os seus caminhos serpenteiam por entre a floresta, por entre os campos, por entre a serra. E conduzem a água. E trazem-na das serras elevadas. E fica em lagoas repousadas. E levam-na até aos moinhos, até aos campos, até aos choupais. E vão engrossando, alargando, os caminhos que depois serão ribeiros e depois riachos e depois os rios.
Eu fotografei as serpentes de caminhos; Os caminhos da água. E fotografei a água. A água que sempre corre e não se esgota.
Fotografei a branda da Bolsa dos Homens.
Branda é um termo minhoto e é dado a uma tapada ou pastagem nas montanhas, onde os aldeões dos picos da serra têm as casas, para onde descem quando nos picos começa o tempo de frio com temperaturas que gelam. Ali se abrigam com todos os seus gados que trazem em grupo e ali se mantêm até poderem regressar à sua aldeia.
Nos pontos mais altos cai neve, os pastos gelam, a vida é impossível.
Nos vales, pontos mais baixos, o tempo é ameno, há pastos e agricultura, aves, porcos e, todos os géneros; a vida continua. Até ao próximo verão.
Vamos então proteger: as aldeias minhotas, as brandas e as “inverneiras” (termos usados no alto Minho) as matas e matagais, as floresta e pinheirais, a serra agreste e abrupta, as planícies serranas, os planaltos onde lagos se formam das águas que até ali das nascentes caminham. Vamos proteger os “serpenteados” caminhos da água, deveras mais importantes do que os nossos caminhos que, também, uns e outros, se deverão manter limpos, acessíveis, isentos de matérias e obstáculos ao normal percurso, quer da água no caso dos ribeiros, carreiros de água e riachos, quer ao percurso do caminhante no caso dos caminhos pedestres.
Majosilveiro
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http://sites.google.com/site/majosilveiro/senhora-da-hora - POEMA - (des) Crente de Nª Sª da Hora
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2 comentários:

johnny D disse...

Senhor Manuel Monteiro, queria agradecer-lhe a utilização de fotografias suas para o meu trabalho. Espero que continue a visitar os cantos mais escondidos de Portugal para que nos possa dar a conhecer um pouco da sua história.

majosilveiro - João da mestra disse...

Johnny D foi meu o inteiro gosto em ter sido útil com fotografias do nosso Portugal. Espero que o resultado tenha sido o esperado com bons resultados no seu trabalho.
Atenciosamente
João da mestra