FESTAS DAS FEIRAS NOVAS EM PONTE DE LIMA
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FEIRAS MEDIEVAIS; ETNOGRAFIA E HISTÓRIA
Decorreram nesta última meia semana, as Festas das Feiras Novas, em Ponte de Lima; desde Quarta Feira, 16, a Segunda Feira, 21, de Setembro, onde mares de gentes, assistiram àquelas que são as maiores festas, consideradas pelos Limianos, da Província do Minho.
Sempre gostei imenso de visitar feiras medievais, assim como de me inteirar das formas de viver dos aldeões e de todo o povo daquelas épocas de antanho.
Quer sejam no norte, no centro ou no sul do país, ou se refiram às épocas da Idade da Pedra, do Ferro ou do Bronze, ou ainda, das épocas medievais já após a criação do nosso País: Sejam elas representativas das épocas Afonsinas, anterior à existência do ensino universitário, quer sejam da época de D. Dinis e após este, após os progressos obtidos pelo ensino, quer os das épocas da epopeia dos descobrimentos ou, dos períodos de riqueza, obtidos através das novas terras, desta Nação Gloriosa.
É sempre com muito agrado que assisto aos desfiles e cortejos expressivos daqueles tempos com dezenas ou centenas de figurantes, ou que aprecio os figurantes individuais que vagueiam pelos vários recintos, vestidos cada um representando figuras de várias classes sociais, profissões, artes, ou de personalidades; do Clero, da Nobreza e, claro, também do próprio Povo.
É também fantástica a forma como idealizam certas representações, certas vestimentas; como os chapéus e outras coberturas da cabeça, assim como da forma de calçar, com o diverso calçado que apresentam, bem diferente, uns e outros, daquilo a que estamos habituados.
É certo que, actualmente aparecem por vezes certas modas de roupas, como blusas, saias, calças, camisas, para mulher ou para homem, cujos modelos alteram do habitual e que cujos os mesmos modelos já foram usados há vinte, trinta ou cinquenta anos mas, ninguém ousa, actualmente, vestir-se à época de mil e trezentos ou mil e quinhentos e andar dessa forma na via pública.
Aqui, nestas Feiras Medievais, é-nos dada a possibilidade de ficarmos a conhecer aquelas formas de vestir de antanho, assim como os hábitos e costumes do nosso povo, que fazem parte integrante da nossa história.
Ficamos, também, a conhecer a forma mais ou menos rude, segundo a época, daqueles povos nossos sextavós ou decavós, representados duma forma tão evidente.
São exemplos, deste tema, nas festas das Feiras Novas em Ponte de Lima, em três dias seguidos que acabo de assistir, os cortejos Etnográficos e Históricos que desfilaram com um assombro; deslumbramento, que me deixaram estupefactamente atónito, boquiaberto.
Aqui, desfilaram quase uma centena de enormes carros ornamentados, representativos e representando as cinquenta e uma freguesias da Vila, sempre Vila porque se recusa a ser eleita cidade: Ponte de Lima. Dos temas, referentes à vida das gentes, das suas ocupações e das suas profissões, a Agricultura, as Artes e a Etnografia foram excelência.
Em outro dia, não menos glorioso, foi a vez de fazer história, representando, A História da grande Vila de Ponte de Lima e os seus mais representativos encantos naturais e ornamentações ajardinadas pela mão do Homem.
Na Segunda Feira, o último dia, coube a vez à Gloriosa Procissão, onde, a grande parte das representações não foram somente pelos Andores, dos Santos, mas sim, também e, a maior parte, pelos figurantes, ao vivo.
majosilveiro
FEIRAS NOVAS
Vai a Ponte de Lima, às Feiras Novas,
As tuas energias tu renovas;
Junta-te às Limianas gentes, a este mar,
De povo alegre e divertido a bailar,
Ao som das concertinas a tocar.
majosilveiro
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FEIRAS MEDIEVAIS; ETNOGRAFIA E HISTÓRIA
Decorreram nesta última meia semana, as Festas das Feiras Novas, em Ponte de Lima; desde Quarta Feira, 16, a Segunda Feira, 21, de Setembro, onde mares de gentes, assistiram àquelas que são as maiores festas, consideradas pelos Limianos, da Província do Minho.
Sempre gostei imenso de visitar feiras medievais, assim como de me inteirar das formas de viver dos aldeões e de todo o povo daquelas épocas de antanho.
Quer sejam no norte, no centro ou no sul do país, ou se refiram às épocas da Idade da Pedra, do Ferro ou do Bronze, ou ainda, das épocas medievais já após a criação do nosso País: Sejam elas representativas das épocas Afonsinas, anterior à existência do ensino universitário, quer sejam da época de D. Dinis e após este, após os progressos obtidos pelo ensino, quer os das épocas da epopeia dos descobrimentos ou, dos períodos de riqueza, obtidos através das novas terras, desta Nação Gloriosa.
É sempre com muito agrado que assisto aos desfiles e cortejos expressivos daqueles tempos com dezenas ou centenas de figurantes, ou que aprecio os figurantes individuais que vagueiam pelos vários recintos, vestidos cada um representando figuras de várias classes sociais, profissões, artes, ou de personalidades; do Clero, da Nobreza e, claro, também do próprio Povo.
É também fantástica a forma como idealizam certas representações, certas vestimentas; como os chapéus e outras coberturas da cabeça, assim como da forma de calçar, com o diverso calçado que apresentam, bem diferente, uns e outros, daquilo a que estamos habituados.
É certo que, actualmente aparecem por vezes certas modas de roupas, como blusas, saias, calças, camisas, para mulher ou para homem, cujos modelos alteram do habitual e que cujos os mesmos modelos já foram usados há vinte, trinta ou cinquenta anos mas, ninguém ousa, actualmente, vestir-se à época de mil e trezentos ou mil e quinhentos e andar dessa forma na via pública.
Aqui, nestas Feiras Medievais, é-nos dada a possibilidade de ficarmos a conhecer aquelas formas de vestir de antanho, assim como os hábitos e costumes do nosso povo, que fazem parte integrante da nossa história.
Ficamos, também, a conhecer a forma mais ou menos rude, segundo a época, daqueles povos nossos sextavós ou decavós, representados duma forma tão evidente.
São exemplos, deste tema, nas festas das Feiras Novas em Ponte de Lima, em três dias seguidos que acabo de assistir, os cortejos Etnográficos e Históricos que desfilaram com um assombro; deslumbramento, que me deixaram estupefactamente atónito, boquiaberto.
Aqui, desfilaram quase uma centena de enormes carros ornamentados, representativos e representando as cinquenta e uma freguesias da Vila, sempre Vila porque se recusa a ser eleita cidade: Ponte de Lima. Dos temas, referentes à vida das gentes, das suas ocupações e das suas profissões, a Agricultura, as Artes e a Etnografia foram excelência.
Em outro dia, não menos glorioso, foi a vez de fazer história, representando, A História da grande Vila de Ponte de Lima e os seus mais representativos encantos naturais e ornamentações ajardinadas pela mão do Homem.
Na Segunda Feira, o último dia, coube a vez à Gloriosa Procissão, onde, a grande parte das representações não foram somente pelos Andores, dos Santos, mas sim, também e, a maior parte, pelos figurantes, ao vivo.
majosilveiro
FEIRAS NOVAS
Vai a Ponte de Lima, às Feiras Novas,
As tuas energias tu renovas;
Junta-te às Limianas gentes, a este mar,
De povo alegre e divertido a bailar,
Ao som das concertinas a tocar.
majosilveiro
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