sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Outras civilizações no Minho !!!

O Minho, é diariamente inundado, quer com brinquedos para as crianças, quer com outros utensílios, que, o descaracterizam. Deixou de ser aquela província Portuguesa onde os brinquedos eram construídos ali pelo senhor António, à mão, na sua oficina ali ao lado da casa. Nessa altura, sempre em madeira, ou em chapa, que, eu ainda brinquei com essas peças, muito originais, pintadas com cores vivas; o vermelho, o verde e o amarelo estavam sempre presentes. Agora, quem os quiser ver, a esses, originais, terá que ir a um museu. Mas, cuidado, se os vir em alguma loja, certifique-se bem se são dos nossos, de cá, porque, o mais certo é que se os comprar, levará para casa é uma imitação made in China.
Nas feiras de artesanato já se vão novamente vendo algumas originais peças Portuguesas em madeira: A rodinha de empurrar que faz movimentar duas pombas; carrinhos; camiões de carga e alguns mais que deliciam as crianças de agora, conforme noutros tempos, aqueles mais antigos, deliciaram as crianças dos anos quarenta ou cinquenta.







A música, no Minho, às vezes, já não é o que era. É a evolução. Será?
Bem, já que eu não vou ao Peru, ou ao Equador... vou assistindo cá a esses espectáculos de música tradicional daqueles países e de outros, de várias partes do mundo. E que agradável que é a sua música. Eu gosto.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O Minho, a Norte de Viana do Castelo; Seixas do Minho


As belas flores do Minho




Igreja Paroquial de Seixas do Minho, a norte de Viana do Castelo.


Palacete, em Seixas do Minho


Capela, em Seixas do Minho





quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A fotografia digital ao serviço do Bem Comum

Navio museu - antigo navio hospital GIL EANES.
Ancorado permanentemente no cais do porto de Viana do Castelo
Capela de Nossa Senhora da Agonia e parte do campo da Agonia
Templo e, Monte de Santa Luzia em Viana do Castelo
Tecedeira - na feira de exposições em Viana do Castelo
Representantes do Minho

A fotografia digital e os benefícios em prol da Humanidade

FOTOGRAFIA




Na minha vida privada actual, o meu hobby, ou para não usar estrangeirismos, - uma das minhas actividades preferências, - é a fotografia de elementos da Natureza; paisagem, vida animal, vida aquática, vida das aves, enfim, de elementos que necessitam de defesa, como a floresta, os cursos de água, o meio ambiente, em resumo, a defesa do Planeta.
Igualmente, entendo ser proveitoso fotografar as cidades, todos os centros populacionais e, o que aí existe de belo, de progresso, de estruturas, monumentos edificados, edifícios ou esculturas, curiosidades; igualmente, tendo em consideração a mais valia que para tal esteja a contribuir para a protecção do património da Humanidade.

Para a colheita dos elementos de trabalho, - as fotos, - que depois vão ser trabalhadas e expostas, vou à sua procura, tendo, para tal, que viajar para lugares distantes em vários meios de locomoção e, daí a pé. Para estas “expedições”, além da viatura ligeira automóvel, também uso a autocaravana, moto 4, - para montes e serras, - barco, - em vias fluviais, - comboio e, também, já o avião. Grande parte dentro do território Nacional, mas, já algumas vezes, para o estrangeiro. Muitas vezes, os meios de transporte são múltiplos e variados em cada saída e para cada situação. Graças a estes, nos dias de hoje, torna-se muito mais fácil a deslocação e a locomoção comparativamente a épocas transactas, conforme já descrevi também no trecho que elaborei na parte correspondente à minha vida profissional, na passagem sobre a vida do viajante “Zé”.

A última saída para aquela tarefa de colher fotos foi para a Província do Minho e Alto Minho: Viana do Castelo, Melgaço, Serra da Peneda e Santuário da Peneda, aldeia de Lamas de Mouro, vale glaciar da Serra da Peneda e sua lagoa natural e as correspondentes Inverneiras e Verendas de cada povoação. E, também para Ponte de Lima, Messegães, além de todo o Grande Porto, - Gaia e Matosinhos.
Foi muito diversificada a série de fotos:
Em Viana do Castelo: 1 – Representantes do Minho; 2 – Tecedeira (tear) ; 3 - Templo de Santa Luzia; 4 – Igreja do Campo da Agonia; 5 – Navio Hospital Gil Eanes (este navio-hospital deu apoio e foi o hospital em mar alto nos mares da Gronelândia para os pescadores Portugueses em campanha na pesca do bacalhau, - quando Portugal era um Império e tinha permanentemente frotas em campanha nos mares do Norte. Ele, lá, permaneceu durante longos anos). 6 – Capela S. Bento 7 – Palacete 8 – Igreja Paroquial em Seixas – Caminha; 9 e 10 - do Minho, para as senhoras trouxe e ofereço flores. 11 – Quando Maomé não vai à montanha, vem a montanha a Maomé e, eu não fui ao Equador, (músicos típicos do Equador com sua música característica) em Melgaço; 12 e 13 –Bonecos insufláveis ofereço às crianças; 14 – Instrumentos típicos do Minho (vai haver cantigas ao desafio e música tradicional Minhota: Viras, chulas, etc). 15 –Rio Minho, para nascente: Estão em perigo os rios e cursos de água no Minho, um dos poucos locais do país onde ainda estão resguardados da poluição, por enquanto, devido à existência de poucas indústrias poluidoras. É necessário, manter a todo o custo uma política de preservação do meio ambiente. É ainda mais necessário, ter em atenção as provocações ambientais vindas do país vizinho – Espanha, - no sentido de não permitir faltas às normas da União Europeia no tocante à política da água e cursos de água que, muito a Norte vêm na generalidade dali. 16 – Estão em vias de extinção os moinhos de água e as casas de moleiro.



Melgaço é uma Vila com muita beleza natural, bem no Norte de Portugal. Muito asseada, onde ainda se vêem muitas habitações ajardinadas, mesmo no centro.
Por assim dizer, terá dois centros; o centro histórico, onde estão as muralhas, a torre de menagem, a Igreja antiquíssima e as ruas estreitas ladeadas de pequenas casas, algumas de épocas muito remotas, mesmo talvez dos primórdios séculos da sua fundação e outras casas do séc XVIII ou XIX , solares ou casas solarengas e, o novo centro, mais moderno, de novos edifícios e novas ruas e avenidas rasgadas através de quintas e quintais que o foram.
É muito pequena, aconchegada, com pouca população, pouca indústria. Os campos e as quintas estão a ficar ou já estão sem serem cultivados, à excepção dos solares com suas propriedades agrícolas de vitivinicultura do famoso vinho “Alvarinho” mas, estes já mais fora e afastados da Vila.


A Serra da Peneda é de uma beleza inimaginável. Só visto. Agreste. Com grandes penedos nos picos ou nas partes mais elevadas; talvez por isso lhe advenha o nome.
Nas zonas mais baixas, - nos vales, - existe muita florestação de variadas e únicas espécies. Muitas destas espécies, em vias de extinção e, daí também em vias de extinção muitas das AVES que ali encontram o seu habitat há muitos milénios: A águia, a aguia - real, o falcão, o cuco, o pica – pau, o corvo, o mocho e muitas outras, às dezenas, que o Parque Nacional da Peneda publicou em livro e que serão mais de centena e meia.
Com poucas estradas, (ainda bem e a bem da sua perseveração) apenas duas principais que se cruzam: Melgaço - Nª Sª da Peneda e Castro Laboreiro – Arcos de Valdevez.

Para quem quer conhecer melhor a serra, recomendo que desmonte do automóvel e vá a pé, por caminhos que ainda existem limpos, bem arranjados e acessíveis, entre arvoredos ou entre penedos e, quem o fizer até sentirá honra em percorrer caminhos milenares; Celtas, Romanos ou Visigodos, que foram através dos tempos dos nossos pentavós.
Ali, encontra quem organize passeios pedestres diurnos e nocturnos, passeios de BTT ou a cavalo, encontro com os pastores.

Poderá ver o cavalo livre, porque não o é selvagem; o gado de grande porte, as aves de rapina e, o prazer maior; falar com as gentes do local que praticam a pastorícia e que conhecem todos aqueles caminhos pedestres.
Pode ouvir a piar o mocho a águia ou outras aves, a coaxar a rã, a guinchar os cavalos, a cantar o cuco e a deliciar-se a ouvir o barulho característico e único do pica – pau no seu trabalho diário de fazer buraco em árvore. Já ouviu ?
E, se gosta de ar livre, experimente ficar a dormir umas noites em plena floresta, mas, protegido, no Parque de apoio ao campismo do Parque Nacional Florestal da Peneda. É deslumbrante acordar a ouvir sons que até ali nunca ouvimos. Eu experimentei essa fantástica realidade: - O pica-pau, como é deslumbrante ouvi-lo a picar.


Santuário de N. Srª da Peneda, no interior de e em plena serra. E lá está o enorme penedo, onde lá em cima tem um fantástico e belo lago que para lá chegar caminhei duas horas acompanhado com pessoas maravilhosas que lá me levaram. Para regresso mais duas horas.
E também pode experimentar fazer escalada, conforme aqui pode ver três autênticos profissionais. Somente, convém primeiro medir a altura porque o tombo é grande.
O caminho pedestre para o lago é através de uma milenária? Bimilenária? estrada, (daquela época) que podem apreciar como é majestosa quão de bela.




A Fotografia a que me dedico é a DIGITAL , de contrário, não seria possível fazer este trabalho em computador que agora estou a processar, ou antes, que terminei e disponho para quem quer.

A fotografia digital é de uma qualidade extrema, limpa, mais fácil de manusear, que dá outras possibilidades que com a fotografia analógica não há hipótese de se conseguir.
O equipamento de fotografia digital, - as máquinas digitais, - são de maior fiabilidade, hoje totalmente computorizadas e, as de última geração são autenticas preciosidades de obter fotografia.
É constante a renovação dos modelos das máquinas digitais que, cada vez mais sofisticadas, conseguem obter já a perfeição a cem por cento, mas, a ciência tecnológica a técnica, a engenharia informática, a engenharia electrónica a robótica e as novas tecnologias, não param, pelo que, novas máquinas aparecerão com cada vez mais avançadas possibilidades.

Apetrechos e software igualmente estão em constante aperfeiçoamento que vão complementar e aperfeiçoar aquilo que é já considerado absolutamente perfeito; A máquina Fotográfica Digital.


A fotografia analógica caiu bastante em desuso derivado ao preço da revelação da fotografia, à complexidade do trabalho que dá para a reproduzir e à qualidade, embora hoje encontremos tão boas máquinas analógicas como exactamente o são, comparadas com as digitais. A ciência tecnológica, a electrónica, as novas tecnologias, a robótica e, igualmente a engenharia informática e a engenharia electrónica estão igualmente presentes neste tipo de equipamentos; A máquina fotográfica Analógica.

Qual é então a vantagem da fotografia digital?
A grande vantagem da fotografia digital é o facto de se poder introduzir de imediato no computador e, uma vez nesta maravilhosa máquina, trabalha-la, melhora-la, altera-la.
O armazenamento e o arquivo no computador é outra das vantagens da fotografia digital, além de que, disparar não tem custos adicionais, além do equipamento.
Também não tem custos o seu arquivo e o armazenamento, - para guardar durante a vida, - para futuro, - além de, unicamente ser necessário um capaz disco externo de 1 ou 2 teras. ou, de umas dezenas ou centenas de DVD.
Depois, a divulgação por meios digitais, os sites próprios para galerias, os Blogues e, muitas outras formas.
A internet é, talvez, ou de certeza, hoje, o meio mais usual de divulgar, de expor, fotografias...DIGITALMENTE.
As que faço, exponho, além de neste - blogspot, - em:


majosilveiro

terça-feira, 24 de novembro de 2009

VEM A PONTE DE LIMA - ÀS FEIRAS NOVAS






Vem a Ponte de Lima - às Feiras Novas,
As tuas energias, tu renovas;
Junta-te às Limianas gentes, a este mar,
De povo alegre e divertido a bailar,
Ao som das concertinas a tocar.


majosilveiro

FEIRAS NOVAS EM PONTE DE LIMA & FEIRAS MEDIEVAIS; ETNOGRAFIA E HISTÓRIA










domingo, 15 de novembro de 2009

PONTE DE LIMA & AS FEIRAS NOVAS






FEIRAS NOVAS EM PONTE DE LIMA & FEIRAS MEDIEVAIS; ETNOGRAFIA E HISTÓRIA







FESTAS DAS FEIRAS NOVAS EM PONTE DE LIMA
&
FEIRAS MEDIEVAIS; ETNOGRAFIA E HISTÓRIA

Decorreram nesta última meia semana, as Festas das Feiras Novas, em Ponte de Lima; desde Quarta Feira, 16, a Segunda Feira, 21, de Setembro, onde mares de gentes, assistiram àquelas que são as maiores festas, consideradas pelos Limianos, da Província do Minho.
Sempre gostei imenso de visitar feiras medievais, assim como de me inteirar das formas de viver dos aldeões e de todo o povo daquelas épocas de antanho.
Quer sejam no norte, no centro ou no sul do país, ou se refiram às épocas da Idade da Pedra, do Ferro ou do Bronze, ou ainda, das épocas medievais já após a criação do nosso País: Sejam elas representativas das épocas Afonsinas, anterior à existência do ensino universitário, quer sejam da época de D. Dinis e após este, após os progressos obtidos pelo ensino, quer os das épocas da epopeia dos descobrimentos ou, dos períodos de riqueza, obtidos através das novas terras, desta Nação Gloriosa.
É sempre com muito agrado que assisto aos desfiles e cortejos expressivos daqueles tempos com dezenas ou centenas de figurantes, ou que aprecio os figurantes individuais que vagueiam pelos vários recintos, vestidos cada um representando figuras de várias classes sociais, profissões, artes, ou de personalidades; do Clero, da Nobreza e, claro, também do próprio Povo.
É também fantástica a forma como idealizam certas representações, certas vestimentas; como os chapéus e outras coberturas da cabeça, assim como da forma de calçar, com o diverso calçado que apresentam, bem diferente, uns e outros, daquilo a que estamos habituados.
É certo que, actualmente aparecem por vezes certas modas de roupas, como blusas, saias, calças, camisas, para mulher ou para homem, cujos modelos alteram do habitual e que cujos os mesmos modelos já foram usados há vinte, trinta ou cinquenta anos mas, ninguém ousa, actualmente, vestir-se à época de mil e trezentos ou mil e quinhentos e andar dessa forma na via pública.
Aqui, nestas Feiras Medievais, é-nos dada a possibilidade de ficarmos a conhecer aquelas formas de vestir de antanho, assim como os hábitos e costumes do nosso povo, que fazem parte integrante da nossa história.
Ficamos, também, a conhecer a forma mais ou menos rude, segundo a época, daqueles povos nossos sextavós ou decavós, representados duma forma tão evidente.
São exemplos, deste tema, nas festas das Feiras Novas em Ponte de Lima, em três dias seguidos que acabo de assistir, os cortejos Etnográficos e Históricos que desfilaram com um assombro; deslumbramento, que me deixaram estupefactamente atónito, boquiaberto.
Aqui, desfilaram quase uma centena de enormes carros ornamentados, representativos e representando as cinquenta e uma freguesias da Vila, sempre Vila porque se recusa a ser eleita cidade: Ponte de Lima. Dos temas, referentes à vida das gentes, das suas ocupações e das suas profissões, a Agricultura, as Artes e a Etnografia foram excelência.
Em outro dia, não menos glorioso, foi a vez de fazer história, representando, A História da grande Vila de Ponte de Lima e os seus mais representativos encantos naturais e ornamentações ajardinadas pela mão do Homem.
Na Segunda Feira, o último dia, coube a vez à Gloriosa Procissão, onde, a grande parte das representações não foram somente pelos Andores, dos Santos, mas sim, também e, a maior parte, pelos figurantes, ao vivo.


majosilveiro

FEIRAS NOVAS
Vai a Ponte de Lima, às Feiras Novas,
As tuas energias tu renovas;
Junta-te às Limianas gentes, a este mar,
De povo alegre e divertido a bailar,
Ao som das concertinas a tocar.

majosilveiro