EN
ESPAÑA
RECUERDOS E
REGISTROS ESCRITOS
De las playas de Torremoliños
ERMITA DE LA VIRGEN DE LA PEÑA
oasis da praya - em Torremolinos
Férias em Torremolinos
Eu fui a Torremolinos,
Em tempos que já lá vão,
Em camioneta de excursão.
Deus e, o Espírito Santo, nos guiou.
O senhor Lopes, nos conduziu,
O senhor Ribeiro, nos orientou,
E também, tão bem, organizou,
Este fantástico passeio,
Com o pouco dinheiro que nos levou.
Fartamo-nos de horas a rolar,
Foi andar, andar, até lá chegar,
Mas, pelo caminho, o senhor Ribeiro dizia:
Estamos a chegar é já ali;
Mas, tanto demorou a chegar, ao Natali.
Depois de chegados, ali,
Ao grandioso Hotel Natali,
O que comi eu já nem vi,
Tal era a fome que sentia,
Que tanto a barriga doía,
Que eu até já nem via.
Tal era a hora já adiantada,
Adiantada, mais por uma hora
E, todos, àquela hora tardia,
Levávamos a barriga vazia.
Cansados e esgotados, chegados;
À cidade de Torremolinos,
Fomos logo logo comer e dormir,
Até de manhã, como pombinhos.
Majosilveiro
FRUTA FRESCA
Naquela sala do Hotel Natali,
Tanta fruta fresca, que colosso,
Todas as manhãs havia ali,
Na refeição do pequeno almoço.
PASSEIOS REPETIDOS
Repetidos viajes a Mijas
Há passeios que repetimos,
Durante os anos em que andamos aqui,
Como este a Torremolinos
E, dentro do Hotel Natali.
Turismo em Espanha · Turismo en España
Espanha é, com toda certeza absoluta, um dos principais países da Europa, se não o principal, em termos de turismo.
Pelo menos no que toca a quantidade; o número de turistas em Espanha é verdadeiramente astronómico. Sabe-se que suas estâncias balneares estão completamente repletas durante praticamente todo o ano civil e não somente na época sazonal do verão.
Beneficiando do espectacular clima tropical, da influência do norte de África que lhe está logo ali absolutamente pegado, as praias do Sul de Espanha são íntegras praias de qualquer país Equatorial, Africano, Sul-americano ou outro, dando-lhe a benesse de usufruir das enchentes totais e absolutas em hotéis, pousadas, restaurantes, bares, cafés, sendo na época do verão uma autêntica colmeia de veraneantes.
Toda a orla marítima Espanhola quer do Sul quer do Norte também, está desenvolvidíssima quer em estradas, em transportes, em estruturas, em construções constantes de auto vias, de novas infra-estruturas, de habitações privadas, enfim, de um mundo de equipamentos diversos que constantemente dão um novo visual a toda a área marítima e até bastante para o interior. Mas, no Sul, em toda a sua costa, está todo o maior desenvolvimento e é lá que se concentram toda a grande ou diria até, monstruosa oferta ao turismo.
São conhecidos os grandes impérios do turismo e do residencialismo de férias do Sul de Espanha como Cádiz, Marbelha, Torremolinos, Málaga, Benidorm, Alicante, Valência, assim como muitas outras importantíssimas e monstruosas cidades que são das principais de Espanha; Barcelona, Sevilha e tantas outras que, junto à costa são às centenas.
As principais vilas e cidades juntam-se numa só pela continuidade de avenidas, de edifícios, de vivendas de luxo que, qualquer turista, como eu, não deslumbra sequer onde acaba uma e começa outra, tal é a quantidade da construção edificada e aquela que continua a edificar-se.
Já em anos que já lá vão, que passaram como um relâmpago mas que fica a lembrança da viagem ou de um ou outro pormenor, percorri de Sul para Norte, por várias vezes já, desde Ayamonte, El Rócio, Sanlucar de Barrameda onde permaneci uma semana em descanso e a banhos de praia, passando por Rota, Puerto de Santa Maria, Jerez de la Frontera, Cádiz, San Fernando, Tarifa que é o ponto mais a sul de Espanha e aquele que mais entra no Mediterrâneo, sendo o que mais perto está da costa Africana, Algeciras de onde parti em Ferry para Ceuta para depois continuar para uma viagem por Marrocos, Gibraltar onde já passei três vezes, Estepona, Marbella, Fuengirola, Benalmádega, Mijas, Almeria, Torremolinos, Cartagena, Alicante, até chegar a Benidorm. Estas várias viagens, em anos alternados, que fiz lentas, a demorarem uma ou duas semanas, ficam para não mais esquecer e, o único fim era o destino de Benidorm para um repouso para descanso e praia para depois regressar.
De uma viagem a Andorra e aos Pirenéus, percorri desde Perpignan em França, onde deixei ficar a minha mulher porque saiu pela porta traseira da Auto caravana sem eu me ter apercebido. Evidente que tive que voltar para traz para a recuperar quando me apercebi que faltava alguém derivado ao silêncio quase sepulcral que fazia na viatura. Já estava distante cerca de dois quilómetros, que ela fez a correr que nem a melhor campeã dos dois mil metros atrás de mim, na esperança de me apanhar ou, estaria a pensar ultrapassar-me, possivelmente (?). De Perpignan segui por Girona, Barcelona, Tarragona, Castellón, Valência e Benidorm para o habitual tempo de praias. De Benidorm segui para Sul, numa viagem inversa àquelas que inicialmente descrevi.
Desta feita, (2009) eu fui um passageiro e não um condutor e, fiz uma viagem em autopulman, de excursão, desde Vila Nova de Gaia e, o destino foi Torremolinos, para nos fixarmos em hotel, eu e a minha mulher e, mais setenta. Durante oito dias a vida foi boa de mais; comer bem, beber melhor, água, vinho pouco, divertir, passear, alguma praia das muitas que são maravilhosas e, algumas mini viagens para conhecer as redondezas: A Málaga, de metro, ou trem como chamam os Espanhóis mas, aquilo parece um TGV; que magnífico comboio. A Mijas, que lá os nossos hermanos pronunciam Mirras, de contrário poderia dar uma grande confusão, conforme aquele poema (?) (poema? há, há, há) de um qualquer auto-proclamado poeta-escritor recente que, lá em Portugal nas novas vai chegar a velho caduco e caquéctico sem chegar a lado nenhum. Ele que até gosta mais do Oporto (wine) do que das oporto (unidades). E, fui a Benalmádena ver os maravilhosos iates e as fantásticas marinas. Colhi algumas fotos que, apresento as possíveis porque quinhentas e dez não davam muito jeito. Mas, o fotógrafo, conforme também o escritor não é de se lhe dar assim muita atenção.
Das obras mais fantástica recente e, em quantidade absolutamente surpreendente, pelo menos para mim e, creio para qualquer Português, são as marinas para barcos de recreio e desporto e, de turismo que, não albergam somente ou, qualquer barco, mas sim iates do que há de mais espectacular e até autênticos navios privados: Um luxo de navios dentro de outro luxo que são aquelas marinas, num pais que é um assombro de luxo.
O luxo vê-se a olhos vistos também nas praias; praias muitíssimo limpas, diria minuciosamente limpas e até penteadas que é como ficam as areias depois de diariamente passados os ancinhos puxados a tractor. Não se vê um único papel nas areias, nem um único maço de tabaco amarrotado, nem uma só espinha de bacalhau ou de chicharro, nem um osso de coxinha de frango, nem um gargalo de garrafa partida. Estas praias são uma pobreza em lixo. Pura e simplesmente não existe.
Conforme inicio quero salientar que realmente os Espanhóis sabem acolher o turismo, sabem trabalhar o turismo, sabem servir bem o turismo e, não exploram o turista que é integralmente o reverso do que se passa em Portugal, principalmente no Algarve, onde não sabem acolher o turismo, não sabem trabalhar o turismo, não sabem servir bem o turismo e, acrescentaria até que servem mal e porcamente o turismo, além de explorarem o turista até à medula.
Pelo menos no que toca a quantidade; o número de turistas em Espanha é verdadeiramente astronómico. Sabe-se que suas estâncias balneares estão completamente repletas durante praticamente todo o ano civil e não somente na época sazonal do verão.
Beneficiando do espectacular clima tropical, da influência do norte de África que lhe está logo ali absolutamente pegado, as praias do Sul de Espanha são íntegras praias de qualquer país Equatorial, Africano, Sul-americano ou outro, dando-lhe a benesse de usufruir das enchentes totais e absolutas em hotéis, pousadas, restaurantes, bares, cafés, sendo na época do verão uma autêntica colmeia de veraneantes.
Toda a orla marítima Espanhola quer do Sul quer do Norte também, está desenvolvidíssima quer em estradas, em transportes, em estruturas, em construções constantes de auto vias, de novas infra-estruturas, de habitações privadas, enfim, de um mundo de equipamentos diversos que constantemente dão um novo visual a toda a área marítima e até bastante para o interior. Mas, no Sul, em toda a sua costa, está todo o maior desenvolvimento e é lá que se concentram toda a grande ou diria até, monstruosa oferta ao turismo.
São conhecidos os grandes impérios do turismo e do residencialismo de férias do Sul de Espanha como Cádiz, Marbelha, Torremolinos, Málaga, Benidorm, Alicante, Valência, assim como muitas outras importantíssimas e monstruosas cidades que são das principais de Espanha; Barcelona, Sevilha e tantas outras que, junto à costa são às centenas.
As principais vilas e cidades juntam-se numa só pela continuidade de avenidas, de edifícios, de vivendas de luxo que, qualquer turista, como eu, não deslumbra sequer onde acaba uma e começa outra, tal é a quantidade da construção edificada e aquela que continua a edificar-se.
Já em anos que já lá vão, que passaram como um relâmpago mas que fica a lembrança da viagem ou de um ou outro pormenor, percorri de Sul para Norte, por várias vezes já, desde Ayamonte, El Rócio, Sanlucar de Barrameda onde permaneci uma semana em descanso e a banhos de praia, passando por Rota, Puerto de Santa Maria, Jerez de la Frontera, Cádiz, San Fernando, Tarifa que é o ponto mais a sul de Espanha e aquele que mais entra no Mediterrâneo, sendo o que mais perto está da costa Africana, Algeciras de onde parti em Ferry para Ceuta para depois continuar para uma viagem por Marrocos, Gibraltar onde já passei três vezes, Estepona, Marbella, Fuengirola, Benalmádega, Mijas, Almeria, Torremolinos, Cartagena, Alicante, até chegar a Benidorm. Estas várias viagens, em anos alternados, que fiz lentas, a demorarem uma ou duas semanas, ficam para não mais esquecer e, o único fim era o destino de Benidorm para um repouso para descanso e praia para depois regressar.
De uma viagem a Andorra e aos Pirenéus, percorri desde Perpignan em França, onde deixei ficar a minha mulher porque saiu pela porta traseira da Auto caravana sem eu me ter apercebido. Evidente que tive que voltar para traz para a recuperar quando me apercebi que faltava alguém derivado ao silêncio quase sepulcral que fazia na viatura. Já estava distante cerca de dois quilómetros, que ela fez a correr que nem a melhor campeã dos dois mil metros atrás de mim, na esperança de me apanhar ou, estaria a pensar ultrapassar-me, possivelmente (?). De Perpignan segui por Girona, Barcelona, Tarragona, Castellón, Valência e Benidorm para o habitual tempo de praias. De Benidorm segui para Sul, numa viagem inversa àquelas que inicialmente descrevi.
Desta feita, (2009) eu fui um passageiro e não um condutor e, fiz uma viagem em autopulman, de excursão, desde Vila Nova de Gaia e, o destino foi Torremolinos, para nos fixarmos em hotel, eu e a minha mulher e, mais setenta. Durante oito dias a vida foi boa de mais; comer bem, beber melhor, água, vinho pouco, divertir, passear, alguma praia das muitas que são maravilhosas e, algumas mini viagens para conhecer as redondezas: A Málaga, de metro, ou trem como chamam os Espanhóis mas, aquilo parece um TGV; que magnífico comboio. A Mijas, que lá os nossos hermanos pronunciam Mirras, de contrário poderia dar uma grande confusão, conforme aquele poema (?) (poema? há, há, há) de um qualquer auto-proclamado poeta-escritor recente que, lá em Portugal nas novas vai chegar a velho caduco e caquéctico sem chegar a lado nenhum. Ele que até gosta mais do Oporto (wine) do que das oporto (unidades). E, fui a Benalmádena ver os maravilhosos iates e as fantásticas marinas. Colhi algumas fotos que, apresento as possíveis porque quinhentas e dez não davam muito jeito. Mas, o fotógrafo, conforme também o escritor não é de se lhe dar assim muita atenção.
Das obras mais fantástica recente e, em quantidade absolutamente surpreendente, pelo menos para mim e, creio para qualquer Português, são as marinas para barcos de recreio e desporto e, de turismo que, não albergam somente ou, qualquer barco, mas sim iates do que há de mais espectacular e até autênticos navios privados: Um luxo de navios dentro de outro luxo que são aquelas marinas, num pais que é um assombro de luxo.
O luxo vê-se a olhos vistos também nas praias; praias muitíssimo limpas, diria minuciosamente limpas e até penteadas que é como ficam as areias depois de diariamente passados os ancinhos puxados a tractor. Não se vê um único papel nas areias, nem um único maço de tabaco amarrotado, nem uma só espinha de bacalhau ou de chicharro, nem um osso de coxinha de frango, nem um gargalo de garrafa partida. Estas praias são uma pobreza em lixo. Pura e simplesmente não existe.
Conforme inicio quero salientar que realmente os Espanhóis sabem acolher o turismo, sabem trabalhar o turismo, sabem servir bem o turismo e, não exploram o turista que é integralmente o reverso do que se passa em Portugal, principalmente no Algarve, onde não sabem acolher o turismo, não sabem trabalhar o turismo, não sabem servir bem o turismo e, acrescentaria até que servem mal e porcamente o turismo, além de explorarem o turista até à medula.
majosilveiro
TORREMOLINOS
Mujeres corriendo por la palya (1922) - por Salvador Garcia
Monumento a nuestras playas que junto con nuestro sol posibilitaron el nacimiento y consolidación de Torremolinos como municipio turistico y continúan siendo nuestros principales atractivos.
Inaugurado por el alcalde D. Pedro Fernandez Montes.
Torremolinos, 20 Octubre 2004
(indicação com placa no local)
Férias em Torremolinos
Eu fui a Torremolinos,
Em tempos que já lá vão,
Em camioneta de excursão.
Deus e, o Espírito Santo, nos guiou.
O senhor Lopes, nos conduziu,
O senhor Ribeiro, nos orientou,
E também, tão bem, organizou,
Este fantástico passeio,
Com o pouco dinheiro que nos levou.
Fartamo-nos de horas a rolar,
Foi andar, andar, até lá chegar,
Mas, pelo caminho, o senhor Ribeiro dizia:
Estamos a chegar é já ali;
Mas, tanto demorou a chegar, ao Natali.
Depois de chegados, ali,
Ao grandioso Hotel Natali,
O que comi eu já nem vi,
Tal era a fome que sentia,
Que tanto a barriga doía,
Que eu até já nem via.
Tal era a hora já adiantada,
Adiantada, mais por uma hora
E, todos, àquela hora tardia,
Levávamos a barriga vazia.
Cansados e esgotados, chegados;
À cidade de Torremolinos,
Fomos logo logo comer e dormir,
Até de manhã, como pombinhos.
Majosilveiro
AS SEREIAS DAS AREIAS DE TERREMOLINOS
Fui à noite passear,
P´las ruas de Torremolinos,
Percorri tantos caminhos,
Que ao Hotel, ao chegar,
Vinha quase a rastejar.
Fui à noite passear,
P´las ruas de Torremolinos,
Percorri tantos caminhos,
Que ao Hotel, ao chegar,
Vinha quase a rastejar.
Fui logo pôr as pernas de molho,
Em agua morna num alguidar,
Com sal, muito bem apurada,
Ali as deixei a marinar.
Em agua morna num alguidar,
Com sal, muito bem apurada,
Ali as deixei a marinar.
…E me pus a recordar:
Morenas e loiras por quem passei,
Altas, magras, belas e mais não sei,
Porque com olhos trocados fiquei,
Dos olhos azuis e verdes que tantos vi,
Em todas aquelas vielas, ali,
Mais para cima da praia,
Tanta miúda e graúda; Sereias,
Meninas de sonho; Das Areias,
De Torremolinos, da praia.
Morenas e loiras por quem passei,
Altas, magras, belas e mais não sei,
Porque com olhos trocados fiquei,
Dos olhos azuis e verdes que tantos vi,
Em todas aquelas vielas, ali,
Mais para cima da praia,
Tanta miúda e graúda; Sereias,
Meninas de sonho; Das Areias,
De Torremolinos, da praia.
Inglesas, Espanholas e Francesas
E, claro está, Portuguesas,
São todas tão giras; Uns mimos,
As meninas em Torremolinos.
majosilveiro
E, claro está, Portuguesas,
São todas tão giras; Uns mimos,
As meninas em Torremolinos.
majosilveiro
FRUTA FRESCA
Naquela sala do Hotel Natali,
Tanta fruta fresca, que colosso,
Todas as manhãs havia ali,
Na refeição do pequeno almoço.
Fruta fresca e fruta madura,
Fruta rijinha e fruta fofinha,
Fruta descascada e a espreitar,
Fora das taças, era só pegar.
Fruta rijinha e fruta fofinha,
Fruta descascada e a espreitar,
Fora das taças, era só pegar.
Maçãs, peras e tão bons pêssegos,
Limões tão pequeninos e redondinhos,
Grandes e todos os tamanhos,
Também estão lá os papaias.
Limões tão pequeninos e redondinhos,
Grandes e todos os tamanhos,
Também estão lá os papaias.
Alguma tão boa e com bom ar,
Que dava vontade logo ali de beijar
E de comer com sofreguidão,
A Natali, a Esperanza e a Conceizão.
Que dava vontade logo ali de beijar
E de comer com sofreguidão,
A Natali, a Esperanza e a Conceizão.
Que boa fruta, toda Europeia,
Naquela sala, de manhã, vagueia,
A fruta, a escolher outra fruta,
Qual delas é a melhor fruta?
Naquela sala, de manhã, vagueia,
A fruta, a escolher outra fruta,
Qual delas é a melhor fruta?
majosilveiro
TOUR A MIJAS
PASSEIOS REPETIDOS
Repetidos viajes a Mijas
Há passeios que repetimos,
Durante os anos em que andamos aqui,
Como este a Torremolinos
E, dentro do Hotel Natali.
Diariamente, constantemente,
De manhã, durante o dia e à noite,
Dentro do Hotel Natali
E também fora daqui.
Dentro do Hotel Natali
E também fora daqui.
Hoje, mais uma vez, daqui,
Partimos, repetidamente,
Para outro; constantemente,
Repetir os passeios, diariamente.
Para outro; constantemente,
Repetir os passeios, diariamente.
Não era preciso vir de tão longe;
Do fim da Europa até ao Natali,
Para enchermos as botijas,
Para outro passeio a “ MIJAS “.
Do fim da Europa até ao Natali,
Para enchermos as botijas,
Para outro passeio a “ MIJAS “.
Durante o dia; desde manhã até à noite,
Em nossas casas ou aqui,
Dentro do Hotel Natali,
Todos os dias esvaziamos as botijas,
Todos os dias “passeamos a MIJAS “.
Em nossas casas ou aqui,
Dentro do Hotel Natali,
Todos os dias esvaziamos as botijas,
Todos os dias “passeamos a MIJAS “.
MAJOSILVEIRO
Nas praias de Torremolinos,
Andam a vender, Marroquinos,
Pela areia, com mil cuidados,
Porque por todos os lados,
Estão com os corpos, deitados,
Tantas beldades; sereias,
Nas prateadas areias,
Com as laranjinhas a derreter,
E cuidados é preciso ter,
Com aquelas alforrecas,
Das sereias, vestidas só de cuecas.
Andam a vender, Marroquinos,
Pela areia, com mil cuidados,
Porque por todos os lados,
Estão com os corpos, deitados,
Tantas beldades; sereias,
Nas prateadas areias,
Com as laranjinhas a derreter,
E cuidados é preciso ter,
Com aquelas alforrecas,
Das sereias, vestidas só de cuecas.
II
Parecem bolos de gelatina,
Nas areias, a escaldar:
Aos novos, deixam os dedos virados p´ro ar,
Com dificuldades; em caminhar,
Só com os calcanhares a poisar.
Aos velhos, já de tão queimados,
Por tanto sol na moleira apanhar,
Deixam os dedos para baixo,
Não os faz subir as areias a abrasar.
Nas areias, a escaldar:
Aos novos, deixam os dedos virados p´ro ar,
Com dificuldades; em caminhar,
Só com os calcanhares a poisar.
Aos velhos, já de tão queimados,
Por tanto sol na moleira apanhar,
Deixam os dedos para baixo,
Não os faz subir as areias a abrasar.
III
E lá continuam deitadas as sereias,
Todas elas queimadas, naquelas areias,
Parecem bolos de mousse de chocolate,
Ou pudins “flan” de morango - melancia,
As nórdicas; Santolas, vermelhas, escarlate.
majosilveiro
Todas elas queimadas, naquelas areias,
Parecem bolos de mousse de chocolate,
Ou pudins “flan” de morango - melancia,
As nórdicas; Santolas, vermelhas, escarlate.
majosilveiro
Espero, no próximo ano, no verão, haver mais férias para frequentar praia. Entretanto, durante o ano vão surgindo outras, sazonais, que vou tentar aproveitar da melhor forma, por dois motivos: o primeiro, para proveito daquilo que a vida me oferece, enquanto ser vivo, que, depois, férias, não há. O segundo, para lhe dar a si, leitor(a), prazer de usufruir também das minhas, lendo os meus registos escritos. já que, as suas, eu lhe desejo sejam óptimas.
Para visionar mais fotos - www.panoramio.com/user/2305855
MAJOSILVEIRO
2 comentários:
Um excelente relato ilustrado!
Tão didático que ao ler tem-se a impressão de ter feito todo o roteiro.
De fato lugares paradisíacos, que encantam aos olhos de quem por ali passar. Obrigada por divulgar tudo isso, tão poeticamente.
Muito obrigado **Anita** pelo seu tão simpático comentário e pela sua visita. Fico imensamente satisfeito por ter essa "impressão de ter feito todo o roteiro"; é esse o meu objectivo, proporcionar àqueles que me lêem autênticas viagens, "sem consumos".
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