quinta-feira, 25 de junho de 2009
Lago da Meadinha na serra da Peneda
Lagoa da Meadinha
Fui ver a lagoa da Meadinha;
P´ra lá chegar, duas horas caminhei,
Subi, trepei e escorreguei,
De rabo no chão caí,
Com as almofadas bati.
Mas…, lá cheguei.
E mais duas horas de regresso,
Novamente a caminhar,
Pedregulhos a saltar,
De pedra em pedra, pular,
Até chegar, ir descansar,
P´ra caravana, repousar.
Com pernas doridas e cansadas,
Corpo mole e descaído,
P´ra ir ver a lagoa escondida,
No meio daquelas serras, perdida.
majosilveiro
Fui ver a lagoa da Meadinha;
P´ra lá chegar, duas horas caminhei,
Subi, trepei e escorreguei,
De rabo no chão caí,
Com as almofadas bati.
Mas…, lá cheguei.
E mais duas horas de regresso,
Novamente a caminhar,
Pedregulhos a saltar,
De pedra em pedra, pular,
Até chegar, ir descansar,
P´ra caravana, repousar.
Com pernas doridas e cansadas,
Corpo mole e descaído,
P´ra ir ver a lagoa escondida,
No meio daquelas serras, perdida.
majosilveiro
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lago grande
quarta-feira, 24 de junho de 2009
terça-feira, 16 de junho de 2009
Caminho Celta. Ou será Celtibero?
Este caminho Celta ou Celtibero(?), que podem apreciar, milenar, é o que leva o caminheiro desde a estrada no ponto em frente á Branda da Bouça dos Homens, pelo interior da serra, até á Meadinha da Peneda e, daí até ao Santuário de Nª Sª da Peneda.
Muito pouco frequentado, este trilho, além de usado por caminheiros, escaladores, aventureiros, escuteiros e pelas pogoreiras ou pogoreiros, eu também o percorri embora não esteja associado a nenhum daqueles grupos mas sim já aos grupos dos "reumáticos", "dos ciáticos", "dos artrósicos", "dos caquécticos", enfim, dos menos jovens, mas, fomos e voltamos, eu e minha mulher.
O percurso até ao lago é para uma hora e meia para cada lado, três horas ir e voltar, para o jovens, mas, de duas horas para cada lado, quatro horas no total para os "velhos jovens", porque os mais idosos esses já lá não vão. E se alguém com mais de setenta ou oitenta ainda lá vai então é porque é um jovem ainda.
Para esta caminhada para ir ver o lago, ou o pântano como vulgarmente lhe chamam, ou o lago grande, ou lago da meadinha, contei com o apoio amigo de um jovem casal, de Lisboa, que em férias e sem nos conhecer se ofereceu para nos acompanhar e nos guiar pela serra já que, conhecedores já eram daquele "trilho" por experiência de caminhada anterior. Pessoas simpáticas, atenciosas, dedicados amigos, a mostrarem e confirmarem que ainda existem seres capazes de serem amigos sem interesses. Muito obrigado porque foram espectaculares, com o cuidado que tiveram comigo e com minha mulher, em não nos deixarem ficar para trás, em marcarem o caminho com montinhos de pedras para o regresso e para caso nos perdêssemos e, em se disporem um a abrir a fila indiana, á frente e outro a fecha-la, a trás.
Caminho difícil, de subidas e descidas íngremes, de piso incerto em grandes Lajes de pedra, ou em grandes penedos, ou em pedra solta, mas também em calçada medieval com grandes pedregulhos assentes irregularmente que obrigam o caminheiro a ter um cuidado extremo porque ao mínimo deslize alguém pode precipitar-se por encosta abaixo por aquelas vertentes de serra abrupta de alturas vertiginosas, ou, no mínimo dar uma valente "batedela" com o nadegueiro no chão medieval mas que nem por isso deixa de ser perigoso. Não se "amoleceu" com o tempo, como as pessoas. Algumas.
Aqui, partir ou torcer um pé e cair é fácil e de muito mau gôsto porque o local é distante e sem outros acessos para o socôrro.
Pelo caminho da outra banda, que não percorremos e que leva do lago ao santuário, que é ainda mais íngreme e ainda mais perigoso já aconteceu a um casal caír e ficar retido num buraco durante a noite até de manhã do dia seguinte para ser socorrido.
A meio percurso encontramos uma pogoreira: Pastora comunitária destacada ás sortes na sua aldeia, que guarda principalmente as vacas mas outros gados também, pela serra, durante o dia ou dias seguidos. Gado este geralmente de grande porte, de raça Barrosã e em grandes manadas que são pertença de todos os aldeões de uma determinada aldeia. No caso, da aldeia da Gavieira, na Peneda.
A pogoreira traja toda de preto e de lenço na cabeça preto também. Usa calçado subido acima dos tornozelos ou meio cano, bota, e meia veste grossa, preta, subida até acima do joelho.
Protege as pernas desta maneira derivado ás pequenas serpentes que poderá pisar inadvertidamente e logo lhe cravarem o ferrão venenoso que a poderá colocar de imediato em perigo de vida.
No Inverno usa uma capa grossíssima em pura lã, lã grosseira do seu tear, antigamente, com carapuço que fechado junto ao pescoço lhe deixa somente a cara a destapado. As pernas isola-as com uma protecção em lã virgem atada com presilhas de couro.
Ela conhece toda a serra de olhos fechados. Ela percorre toda a serra; Encostas, vertentes e planaltos, caminhos tortuosos, trilhos e terreno amplo sem qualquer trajecto aberto ou marcado, sem sinalizações. Conhece os sítios onde o gado terá pasto ou onde terá água e dirige-o de lado para lado. Percorre distâncias enormes num só dia de dezenas de quilómetros, sempre dentro da serra, para vigiar os vários grupos de animais espalhados por vários locais e move-se com facilidade, com ligeireza, com rapidez.
A pogoreira é a senhora daquelas serras. Ela é a senhora da Serra da Peneda.
Ela percorria o caminho Celta, milenar mas sempre "indomesticável".
Majosilveiro
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sábado, 13 de junho de 2009
sexta-feira, 12 de junho de 2009
O Minho sempre florido
Tulipas anãs:
Veja as mais bonitas tulipas anãs que alguma vez mais existiram.
O clima da Serra da Peneda dá esta maravilha de flores "tulipa" que não crescem mais do que aquilo que está a ver.
O clima frio, a neve no inverno, a altitude, as geadas mesmo no verão, (é vulgar e não raras vezes assistirmos a geadas nocturnas em pleno mês de Agosto), o calor com temperaturas elevadas ou elevadíssimas durante o dia, em contraste com as noites, dão a toda a vegetação da serra da Peneda uma particularidade muito especial e uma diversidade única.
Existem aqui espécies de árvores e vegetação, ás centenas, diversas e únicas.
A Peneda - Gerêz é paraíso de plantas e arvorização únicas no paíz.
Na Peneda, com a sua altitude, a rodar os mil metros e em vários locais mais, é diferente a sua paisagem que, de tão bela atraia o turista, que fica deslumbrado. E para mudar radicalmente basta descer ás inverneiras e toda a vegetação e paisagem mudam.
As tulipas, são de um particular que adora em particular esta maravilha que criou, ele próprio.
Pode apreciar esta maravilha no parque de apoio ao campismo da florestal, conforme eu apreciei.
Verificará também que, por toda a extensão das estradas que o levam até Lamas de Mouro, desde Viana do Castelo, ou de Ponte de Lima ou de Braga, passando por Monção e Melgaço, ou por Vila Verde, Lindoso e Soajo, toda esta região do Minho e do Alto Minho é rica em flores.
Em todos os canteiros, em todos os jardins publicos ou privados, em todas as janelas, encontrará as mais diversas e vistosas flores.
Toda a casa que se preze tem flores nos jardins, nas janelas, em floreiras mas, em grande abundância.
Se Portugal é um jardim, o Minho será um mais belo e abundante jardim dentro de outro jardim.
Majosilveiro
Veja as mais bonitas tulipas anãs que alguma vez mais existiram.
O clima da Serra da Peneda dá esta maravilha de flores "tulipa" que não crescem mais do que aquilo que está a ver.
O clima frio, a neve no inverno, a altitude, as geadas mesmo no verão, (é vulgar e não raras vezes assistirmos a geadas nocturnas em pleno mês de Agosto), o calor com temperaturas elevadas ou elevadíssimas durante o dia, em contraste com as noites, dão a toda a vegetação da serra da Peneda uma particularidade muito especial e uma diversidade única.
Existem aqui espécies de árvores e vegetação, ás centenas, diversas e únicas.
A Peneda - Gerêz é paraíso de plantas e arvorização únicas no paíz.
Na Peneda, com a sua altitude, a rodar os mil metros e em vários locais mais, é diferente a sua paisagem que, de tão bela atraia o turista, que fica deslumbrado. E para mudar radicalmente basta descer ás inverneiras e toda a vegetação e paisagem mudam.
As tulipas, são de um particular que adora em particular esta maravilha que criou, ele próprio.
Pode apreciar esta maravilha no parque de apoio ao campismo da florestal, conforme eu apreciei.
Verificará também que, por toda a extensão das estradas que o levam até Lamas de Mouro, desde Viana do Castelo, ou de Ponte de Lima ou de Braga, passando por Monção e Melgaço, ou por Vila Verde, Lindoso e Soajo, toda esta região do Minho e do Alto Minho é rica em flores.
Em todos os canteiros, em todos os jardins publicos ou privados, em todas as janelas, encontrará as mais diversas e vistosas flores.
Toda a casa que se preze tem flores nos jardins, nas janelas, em floreiras mas, em grande abundância.
Se Portugal é um jardim, o Minho será um mais belo e abundante jardim dentro de outro jardim.
Majosilveiro
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