sábado, 26 de novembro de 2011

POR UM TRILHO AO ENCONTRO DA TOCA DO LOBO - LAMAS DE MOURO

PERCURSO AO LONGO DO RIO MOURO, POR TRILHO OU POR ENTRE MATA, DESDE LAMAS DE MOURO ATÉ À TOCA DO LOBO.


A PURÍSSIMA SERRA DA PENEDA
 RIO MOURO EM LAMAS DE MOURO




MANADAS DE GARRANOS MUITO PERTO DA ALDEIA






AO LONGO DO RIO MOURO









TRILHOS QUE SÓ A PÉ PODEM SER PERCORRIDOS










ANDAMOS NO TETO DO MUNDO

NO CIMO DA MONTANHA AS AEÓLICAS





O RIO MOURO É COMPANHIA PERMANENTE











SOU GRILO DE ASA NEGRA


Fui percorrer um trilho,
Nele, encontrei um grilo,
Cantando ao sol, à sua porta;
Buraquinho pequenino, a sua toca.


Fui apanhar o grilo,
Que fugiu e ninguém o mais viu,
Deixou a toca desocupada,
E sua dona preocupada.


Eu que também sou grilo,
Logo invadi toca abandonada,
Sustentava-me de lombarda,
E das coisas do campo da felizarda.


Buraquinho tão pequenino,
Aquele onde eu vivia
Naquela enorme mata,
E nos campos da ti-Maria.


Sou grilo e que bem que canto,
Tanto canto que até encanto,
À porta da minha toca,
Toda a rapariga canhota.


A ti Maria, zangada,
Mandou-me c´uma porrada,
Queria-me só para si,
Sua toca eu mais não vi.


Sou grilo de asa negra,
Perna longa, um rebuçado,
Cabeça redonda, colarinho dourado,
Longas antenas, para todas as pequenas.


João da mestra,

               13 de Junho de 2011
                    




HOMENS PENDURADOS (trabalhos nas linhas de alta tensão)











PENEDOS MILENARES



TRAVESSIA ARCAICA (possivelmente Tri-milenar) NO RIO MOURO









JÁ TODOS VÃO CANSADOS



APROXIMAÇÃO À TOCA DO LOBO



A TOCA













O DESCANSO É MERECIDO



ESCADARIA PRIVADA AO RIO










FLORES SILVESTRES





São Flores, Senhor…, para amigas e amigos meus


Lindas, que nascestes flores,
No meio de matos agrestes,
Quanta beleza, de mim merecestes,
Que ides para meus amores.

Flor de mato, flor silvestre, flor amiga,
Prefiro enviar-te, hoje, a meus amigos, linda flor,
Do que a poisar em vossa ou minha jazida;
Para sempre recordarem “seu amor”.

Recebe-las, amiga/o meu não agreste,
Pela Graça com que sempre pendeste,
A amizade para comigo,
E o amor que tenho contigo.

E para aqueles que partiram
E que sempre no meu coração,
Viveram, guardei e que estão
Um eterno Xi-coração, do João.

E porque a vida é tão curta
E a ninguém me interessa desprezar
A ofereço sem destrinçar,
Para me e vos continuar a amar.


                Nota explicativa; entenda-se, “amor” e “amores”, como, amiga e amigo e “amar” como gostar, prezar e considerar.


 João da mestra






E vós flor ou amiga que estais desfocada,
Não vos preocupeis por nada,
Esta vida vos pertence,
Nunca ninguém vos vence.
João da mestra






A cigarra e a formiga


Uma cigarra eu preferia ser,
Para cantar e ter prazer,
Do que formiga e não cantar,
E somente trabalhar.


Ser cigarra mas ser macho de verdade,
E não cigarro, que, sempre e somente arde,
Cigarra macho com uma donzela,
Que feliz que seria com ela.


Cantaria todo o dia na pradaria,
Ao sol que me bronzearia,
Com meu amor a meu lado, que tontaria,
Tanto amor que a gente faria.


Cigarra, na toca, eu viveria,
Com cigarra, na toca, amor fazia,
Cigarra com cigarra, devagarinho,
Íamos fazendo um…, cigarrinho.


João da mestra,
13 de Junho de 2011



EM LAMAS DE MOURO






MAJOSILVEIRO